NR-1 e Saúde Mental: você já incluiu os riscos psicossociais no PGR?

NR-1 e Saúde Mental: você já incluiu os riscos psicossociais no PGR?

Oi, pessoal! Aqui é o Cipinha dando aquele toque de amigo: cuidar da cabeça é tão sério quanto usar EPI. Bora entender por quê?

1. O que mudou, afinal?

Desde 26 de maio de 2025, todas as empresas brasileiras precisam mapear, avaliar e controlar riscos psicossociais dentro do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). A obrigação surgiu na última atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 2024 e confirmada com a Portaria nº 1 419/2024.

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Isso significa que saúde mental virou item oficial da sua checklist de segurança — com direito a fiscalização e, claro, multas para quem fizer vista grossa.

2. “Risco psicossocial”… traduz pra mim, Cipinha!

São condições de trabalho que afetam a mente e as emoções das pessoas, podendo gerar estresse, ansiedade, depressão ou burnout. Exemplos:

  • Carga de trabalho excessiva ou prazos impossíveis
  • Falta de clareza nas funções
  • Assédio moral ou sexual
  • Turnos longos e sem descanso adequado
  • Conflitos frequentes nas equipes

Quando ignorados, esses fatores derrubam produtividade, elevam o absenteísmo e até aumentam os acidentes — afinal, cabeça sobrecarregada erra mais.

3. Por que essa pauta virou prioridade nacional?

  1. Dados alarmantes – Estudos do INSS apontam que 41 % dos afastamentos em 2024 tiveram causa relacionada a transtornos mentais ou comportamentais. cdn.protecao.com.br
  2. Produtividade em risco – Empresas perdem, em média, 12 dias de trabalho por trabalhador ao ano por estresse crônico.
  3. Pressão social – A geração Z cobra empregadores que cuidem da saúde emocional; marcas que ignoram o tema sofrem boicote nas redes.

4. Cinco passos para colocar a NR-1 em prática — sem dor de cabeça

Passo Ação essencial Pergunta que o Cipinha faz
1. Sensibilize a liderança Explique impactos financeiros e legais. “Seu time performa bem quando todo mundo está dormindo mal?”
2. Mapear fatores Use entrevistas, questionários anônimos e análise de dados de RH. “Quais queixas aparecem no ambulatório?”
3. Avaliar o risco Classifique frequência e gravidade; inclua no inventário do PGR. “Esse estresse é pontual ou crônico?”
4. Planejar controles Combinar ações individuais (Psicoeducação) e organizacionais (redesenho de processos). “O problema está na pessoa ou no processo?”
5. Monitorar e ajustar Indicadores de clima, turnover e absenteísmo guiam melhorias contínuas. “Sua taxa de rotatividade caiu depois das mudanças?”

5. Dicas rápidas do Cipinha

  • Quebre o tabu: fale de saúde mental nos Diálogos Diários de Segurança (DDS).
  • Treine gestores: líder que confunde cobrança saudável com assédio vira risco ambulante.
  • Ofereça canais de escuta: pesquisas pulse, ouvidoria e rodas de conversa reduzem subnotificação.
  • Celebre pequenas vitórias: mostrar progresso engaja a turma e reforça cultura preventiva.

6. E agora, qual passo você vai dar HOJE?

Provocação do Cipinha:

Entre a lista aí em cima, qual atitude cabe no seu setor já nesta semana? Conta pra mim nos comentários e marca aquele colega que precisa desse empurrãozinho!

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