Fala, minha gente! Cipinha aqui na área para cutucar uma realidade que muita empresa ainda finge que não existe: segurança no home office.
Me responde com sinceridade: quando você pensa em segurança do trabalho, vem logo à cabeça capacete, bota, uniforme, extintor, né? Mas e aquele colaborador que tá em casa, no sofá, equilibrando o notebook no colo, com a coluna torta e a cafeteira ligada na tomada cheia de benjamins? Pois é… isso também é risco de trabalho!
O home office cresceu, mas os cuidados ficaram pra trás
Desde a pandemia, o home office deixou de ser exceção e virou realidade pra milhões de brasileiros. Segundo o IBGE, em 2024, cerca de 10% da população ocupada trabalhava remotamente de forma integral ou híbrida.
Só que, junto com essa mudança, pouca gente percebeu que os riscos também migraram para dentro de casa. E quando eu falo risco, não é só tropeçar no fio do carregador, não. É ergonomia, saúde mental, incêndio, eletricidade e até alimentação desregulada.
Quais os principais riscos no home office?
Olha só o que a galera enfrenta sem perceber:
- Ergonomia: cadeira de jantar improvisada, altura errada da tela, má postura = dor nas costas garantida.
- Elétrica: sobrecarga em extensões, adaptadores velhos e fios soltos no chão.
- Iluminação: luz insuficiente ou mal posicionada, forçando a visão.
- Saúde mental: isolamento social, excesso de horas trabalhadas e falta de pausas.
- Sedentarismo: sem deslocamento ou pausas, o corpo fica parado o dia todo.
Segundo a Fundacentro, problemas ergonômicos são uma das principais causas de afastamento relacionados ao trabalho — e no home office isso se agrava, porque ninguém tá fiscalizando a postura do colaborador.
“Ah, mas em casa é mais seguro, né Cipinha?”
Será? Vou te provocar: quantas vezes você já fechou o notebook meia-noite porque “se perdeu no trabalho”? Quantas vezes almoçou rapidinho na frente do computador, sem pausa? Ou deixou o celular carregando no T pra pegar o melhor sinal de wi-fi?
Pois é, em casa a gente relaxa demais e acaba esquecendo que o trabalho continua sendo trabalho. O risco muda de forma, mas não desaparece.
Como empresas podem cuidar do home office?
Se liga nessas práticas que já estão sendo adotadas por empresas inteligentes:
- Treinamento online de ergonomia: rápido, prático e cheio de dicas pra ajustar cadeira, mesa e iluminação.
- Checklists digitais de segurança residencial: apps simples ajudam colaboradores a identificar e corrigir riscos.
- Política de pausas programadas: incentivar intervalos de 5 minutos a cada hora reduz o estresse e melhora a produtividade.
- Apoio psicológico remoto: teleatendimento com psicólogos virou recurso essencial no home office.
- Campanhas de conscientização: DDS online, newsletters e até grupos de WhatsApp com lembretes de segurança.
Segundo a OIT
, empresas que incluíram suporte em ergonomia e saúde mental para trabalhadores remotos tiveram queda de 25% em afastamentos por doenças ocupacionais.
E o trabalhador, faz o quê?
Você que tá lendo aí da sua casa, presta atenção: segurança também depende de você!
- Ajusta sua cadeira e, se não tiver uma ergonômica, improvisa com almofadas.
- Mantém o monitor na altura dos olhos.
- Faz pausas pra se alongar.
- Não sobrecarrega tomadas, evita extensões velhas.
- E, principalmente: separa seu tempo de trabalho e descanso.
Home office não pode ser prisão. É pra ser uma oportunidade de qualidade de vida, e não de adoecimento.
Dica do Cipinha
Anota aí: segurança no home office não é frescura. É necessidade.
Seja você gestor, técnico ou trabalhador remoto, entenda que as paredes podem mudar, mas a responsabilidade continua a mesma.
E lembre-se: empresa que cuida da saúde de quem tá em casa ganha em produtividade, engajamento e evita custos com afastamentos. É bom pra todo mundo!
Bora levar a segurança pra dentro de casa?
Se esse artigo fez você repensar sua rotina de home office, já valeu a pena. Agora aproveita e continua navegando aqui no Blog do Cipinha. Tem muita dica prática, direta e divertida pra transformar sua relação com a segurança no trabalho — seja na empresa ou na sua própria casa!
