Técnico de Segurança do Trabalho 6 desafios no início da carreira

Técnico de Segurança do Trabalho: 6 desafios no início da carreira

A carreira de um técnico de segurança do trabalho, não é nada simples, como alguns podem pensar. No momento, existe um valor maior a área, afinal os EPIs são fundamentais para garantir a saúde, segurança e bem-estar no trabalho.

Contudo, há muitos obstáculos na carreira desse profissional. Dessa forma, se faz necessário compreender, como funciona a rotina de trabalho de um TST.

Um fator relevante é que muitos negócios lidam com a segurança do trabalho como uma mera obrigação legal, não gerando a esse setor a devida importância.

Esse tipo de perspectiva dificulta o trabalho do TST, afinal não são todos profissionais que buscam se aprimorar no seu desempenho, decorrente de não se sentirem valorizados.

Os principais desafios do Técnico de Segurança do Trabalho

Do mesmo modo de outras carreiras, o profissional técnico de segurança do trabalho possui dificuldades, a maioria delas decorrentes da baixa valorização do trabalho.

Entretanto, quando bem resolvido profissionalmente as suas chances de sucesso no trabalho serão naturalmente maiores.

Portanto, quais seriam os desafios?

Confira esses desafios abaixo.

1. Falta de dinheiro para executar os trabalhos

Em situações que uma empresa não apoie a segurança do trabalho ela acaba não investindo nesse setor, nesse sentindo acaba dificultando a realização de uma gestão de segurança de qualidade.

Ainda mais que EPIs, SIPAT, materiais, cursos e treinamentos geram custos, mas também precisam de manutenção e controle.

Em situações que a empresa escolha EPIs mais em conta, eles geralmente são desconfortáveis e não atendem as necessidades do ambiente de trabalho. Contudo, sabemos que esses equipamentos são fundamentais para a prevenção de acidentes.

Caso a empresa não seja comprometida com a segurança, é comum que TST se sinta desmotivado, e busque outras oportunidades de trabalho, o que deixaria a segurança do trabalho sem uma direção.

2. Não ter apoio dos líderes de setor

Outro problema é não poder contar com o apoio dos líderes do setor, esse deve ser o maior problema enfrentado por um Técnico de Segurança do Trabalho. Ainda mais que muitas palestras e DDS devem ser feitas durante o horário de trabalho, nesse sentido se o líder não libera os colaboradores, não ocorre agenda.

Claro, que essa é só um exemplo de situação negativa gerada pela falta de apoio, contudo, ela ilustra a importância de fortalecer a relação entre TST e gestor.

Outro fator, é o fato de algumas máquinas necessitarem de uma manutenção corretiva ou preventiva, e caso o líder não libera a manutenção gerará grandes problemas para o estabelecimento.

Nesse ponto de vista, vale pensar acerca dos maquinários que são fontes de risco e devem sempre estar sob supervisão do setor de segurança no uso de máquinas defeituosas, nesses casos o TST necessita do aval dos superiores.

Caso o líder responsável não permita parada de máquina será necessário recorrer a direção principal da empresa. Ainda mais que um maquinário não costuma gerar riscos que podem ser resolvidos em uma simples manutenção.

3. Falta de apoio da direção da empresa

Caso não ocorra o apoio da direção da empresa acerca da segurança do trabalho, a situação do TST fica complicada, caso o profissional não tenha esse apoio ele vai buscar a resolução sozinho, contudo, geralmente isso não funciona.

A segurança do trabalho costuma funcionar na empresa se ela vier de cima para baixo, em outros casos os funcionários não respeitarão o TST. Ademais, os cuidados são reduzidos na hora de conservar os EPIs.

4. Formação deficitária

Uma das grandes dificuldades que um técnico de segurança do trabalho pode enfrentar são geradas de uma má formação profissional. Portanto, nenhum profissional é obrigado a saber de todas as coisas, todavia, ele precisa buscar a se aprimorar sempre.

A maioria dos profissionais se mostram despreparados em situações como produzir um documento. Muitos deles possuem uma grave dificuldade para compreender a normas regulamentadoras. Por fim, grande parte das vezes acaba não entendendo as NRs.

Ademais, muitos profissionais possuem dificuldade de mexer em um computador, ferramenta importante para elaborar o SESMT, e entre outras demanda.

Desse modo, não adianta realizar um trabalho de qualidade em campo e não seguir o nível para o trabalho documental. Sem documentos, a empresa fica juridicamente desprotegida.

5. Funcionários terceirizados

Uma prática comum é que os funcionários terceirizados não se preocupem com a própria segurança, ainda mais em situações que o TST não é o superior imediato.

Em situações como essa é bem difícil engajar um respeito, que é necessário para uma boa atuação, grande parte dos casos é necessário reclamar com o superior do funcionário para que todas as providências consigam ser tomadas.

6. Dificuldade em lidar com diferentes níveis hierárquicos

É comum que técnicos de segurança do trabalho iniciantes tenham alguma dificuldade com níveis hierárquicos dentro de uma empresa, desde um trabalhador até um gestor. Ele precisa ser um excelente comunicador para cada público, e seja objetivo ao apresentar suas ideias.

Para enfrentar essa dificuldade, é essencial que o TST possua uma sólida formação e esteja sempre estudando para se atualizar das normas e regulamentos de segurança. Ademais, é essencial que ele busque desenvolver a habilidade de uma comunicação eficiente, e busque lidar bem com a resistência de alguns colaboradores e saiba como propor soluções criativas.

Com esse nível de habilidade, comprometimento e conhecimento, o TST pode contribuir com melhorias efetivas nas condições de trabalho de um colaborador, prevenindo acidentes e doenças.

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